No âmbito da celebração do Dia Internacional dos Direitos Humanos, que se assinalou a 10 de Dezembro de 2022, os jovens da Academia de Liderança Transformacional realizaram no bairro Namicopo, cidade de Nampula, uma palestra cujo foco era a disseminação dos Direitos Humanos.

A actividade foi mais do que uma prática pedagógica para se conectar com a população, tendo consistido numa real esperança de mudança da realidade vivida pela população residente naquele bairro, tido como sendo um dos mais violentos perigoso da cidade de Nampula.

Os jovens expressaram as suas aspirações de desconstruir os estigmas criados sobre Namicopo, uma situação que concorre para isolar o bairro dos programas de intervenção social.

Falando sobre os Direitos Humanos, ficou claro o sentimento local de que as instituições públicas não servem os interesses da população, o que torna os cidadãos mais vulneráveis a abusos e violações, colocando em causa o direito à liberdade de livre circulação e segurança.

No âmbito do projecto “Accoes da Sociedade Civil para a Coesão Social no Norte de Moçambique”, o CDD promoveu nesta terça-feira, 27 de Junho de 2023, no Escritório da cidade de Nampula, um debate com o tema: 48 ANOS DE (IN)DEPENDÊNCIA: PERSPECTIVAS E DESAFIOS DA JUVENTUDE MOÇAMBICANA.

O objectivo do evento era engajar e despertar os jovens a participar na vida do país como actores fundamentais na promoção de mudanças e transformações estruturais positivas para o Desenvolvimento de Moçambique.

Eduardo Lino vive em Cabo Delgado e é um dos oito ( jovens seleccionados para participar do Yali, num encontro com jovens de 14 países da África Austral.

Lino fez parte da Academia de Liderança Transformacional, na sua 1a edição.

Academia de liderança Transformacional é um programa implementado pelo CDD e parceiros que procura colocar a juventude e a liderança no centro da transformação e desenvolvimento socioeconómico e democrático de Moçambique.

A Academia de Liderança Transformacional centra-se na formação e orientação da nova geração de moçambicanos que aspiram tornar-se líderes transformacionais a nível local, provincial e nacional. Na sua 1ª edição a Academia formou 30 jovens provenientes das províncias de Cabo Delgado, Niassa e Nampula.

No âmbito da celebração do Dia Internacional dos Direitos Humanos, que se assinalou a 10 de Dezembro de 2022, os jovens da Academia de Liderança Transformacional realizaram no bairro Namicopo, cidade de Nampula, uma palestra cujo foco era a disseminação dos Direitos Humanos.

A actividade foi mais do que uma prática pedagógica para se conectar com a população, tendo consistido numa real esperança de mudança da realidade vivida pela população residente naquele bairro, tido como sendo um dos mais violentos perigoso da cidade de Nampula.

Os jovens expressaram as suas aspirações de desconstruir os estigmas criados sobre Namicopo, uma situação que concorre para isolar o bairro dos programas de intervenção social.

Falando sobre os Direitos Humanos, ficou claro o sentimento local de que as instituições públicas não servem os interesses da população, o que torna os cidadãos mais vulneráveis a abusos e violações, colocando em causa o direito à liberdade de livre circulação e segurança.

Para liderar uma Nação é necessário muito mais do que certificados ou diplomas meritocráticos. A Academia de Liderança Transformacional tem realizado trabalhos com jovens com vista a inspira-los. Inspirar a Juventude moçambicana a sonhar, a lutar, a correr atras de ideais justos e nobres. Inspira-los a ser futuros líderes e a liderar por exemplo, imbuídos de um espírito filantrópico, com perspectivas e espectativas claras de construir um Moçambique melhor para todos.

Transmitimos a ideia da constante necessidade de se libertar de si mesmo, primeiro. Libertar-se do medo de levantar a voz para defender a pátria. Libertar-se do medo da repressão e opressão sociopolítica, que silenciosamente vai saqueando o futuro do nosso belo país.

A nossa filosofia não provém, apenas, de inteligência académica ou intelectual, mas também de constantes sacrifícios, mostrando o rosto, levantando a voz em defesa dos milhares de moçambicanos indefesos.

A nossa força provém da nossa própria superação, enquanto seres humanos. Ontem escravos, hoje livres!